Vagas Abertas
Coronavírus: como o setor elétrico tem sido afetado?
A epidemia do novo COVID-19, popularmente conhecido como coronavírus, desencadeou uma crise econômica em diversos setores. O segmento elétrico não ficou alheio aos impactos, uma vez que é possível observar uma queda no consumo de energia devido às empresas e grandes comércios fechados. Como consequência, nota-se a menor arrecadação das distribuidoras de energia. E ainda, de acordo com artigo publicado pela XP Investimentos, a crise retomou notícias sobre pedidos de renegociações de contratos no mercado livre de energia elétrica (ACL) por clientes industriais e comerciais.
Desde o início da pandemia, é possível acompanhar que a crise econômica tem atingido países do mundo todo. Porém, em particular no Brasil, o setor elétrico tem sofrido grandes problemas com toda a nova movimentação. É importante ressaltar que tal setor é o principal responsável ativo para que possamos continuar desenvolvendo atividades de home office, atendimentos essenciais e propagação de informações por meios tecnológicos.
O que está sendo feito para reduzir os impactos?
O governo tem estudado, em conjunto com a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica formas para reduzir o repasse à conta de luz de socorro. A preocupação atual está não só na queda de demanda, como também no aumento da inadimplência, visto que, muitas pessoas ficaram desempregadas, empresas perderam o lucro e uma das maiores crises econômicas se instaura no país.
Em nota técnica divulgada no dia 16 de abril, a ANEEL declarou que “considerando que os efeitos da crise possuem o potencial de aumentar tarifas, entende-se fundamental que se busquem novas formas de custeio para a amortização de eventual operação financeira, como aporte do Tesouro ou créditos subsidiados, de modo a mitigar o impacto tarifário futuro.
Desde o início da pandemia, para reduzir os impactos entre as distribuidoras de energia, os consumidores e os geradores, transmissores e impostos, o governo tem levantado algumas medidas. Entre elas, podemos citar a transferência de R$ 900 milhões do Tesouro para pagar a conta de consumidores de baixa renda e a liberação às distribuidoras de R$ 1,5 bi de saldo em negociações do mercado livre.
Medidas futuras para evitar impactos maiores
Não se tem previsão para a retomada do mercado quanto aos problemas enfrentados por conta do coronavírus. Em entrevista para a Folha de S. Paulo, o secretário de energia do MME – Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, afirmou que os empréstimos realizados para facilitar a distribuição de energia durante a crise será cobrado nas contas de luz dos próximos anos.
O efeito de curto prazo é reduzir a elevação das tarifas para 2020, mas também trabalha-se para que esses efeitos sejam diluídos nos próximos quatro ou cinco anos. Assim, torna-se possível evitar que o reajuste passe por um aumento muito expressivo aos consumidores. Diversas outras alternativas estão sendo estudadas para minimizar os impactos para todos os lados.
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